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Para o GBP/USD, o padrão de ondas continua indicando a formação de um segmento de tendência de alta (gráfico inferior), embora nas últimas semanas ele tenha assumido uma forma mais complexa e alongada (gráfico superior). O segmento de tendência iniciado em 1º de julho pode ser interpretado como a onda 4, ou qualquer grande onda corretiva, já que sua estrutura interna é corretiva, não impulsiva. O mesmo vale para suas sub-ondas internas. Portanto, apesar da prolongada queda da libra, considero que a tendência de alta permanece intacta.
A estrutura de onda descendente iniciada em 17 de setembro formou um padrão de cinco ondas a-b-c-d-e, que agora parece completo. Se isso realmente se confirmar, o par está atualmente na fase de formação de uma nova sequência de ondas ascendentes.
Naturalmente, qualquer estrutura de ondas pode se complicar e se estender a qualquer momento. Mesmo a onda 4 presumida, que já vem se formando há quase cinco meses, pode evoluir para um padrão de cinco ondas, o que prolongaria o período corretivo por alguns meses adicionais. No entanto, no momento, há fortes indícios de que uma nova sequência de ondas de alta está em desenvolvimento. Se esse for o caso, as duas primeiras ondas desse segmento já foram formadas, e agora estamos observando a formação da onda 3 ou c.
O par subiu 90 pontos base durante a primeira metade da quarta-feira, um movimento que exige atenção, já que nada parecido havia ocorrido nas últimas semanas ou mesmo meses. Pode parecer que o aumento da demanda pela moeda britânica tenha sido impulsionado pelo fluxo de notícias. No entanto, apenas um relatório foi divulgado até agora, o PMI final de Serviços do Reino Unido para novembro, que praticamente não divergiu da leitura preliminar. A libra começou a subir ainda durante a noite e já acumulava cerca de 30 pontos na abertura da sessão europeia. Às 09:30 UTC, quando o PMI foi publicado, o par já havia avançado aproximadamente 50 pontos. Portanto, fica claro que o relatório britânico não está por trás desse movimento.
O que, então, o provocou? Ontem mesmo, Donald Trump anunciou que já havia escolhido um novo presidente para o Federal Reserve. Ele não divulgou o nome, mas a imprensa está convencida de que será Kevin Hassett, seu atual assessor econômico. Para ser sincero, não vejo por que o mercado estaria aguardando por essa confirmação para retomar a venda do dólar. Já era evidente que o novo presidente do FOMC seria escolhido por Trump, e igualmente óbvio que apoiaria uma política agressiva de flexibilização monetária.
De qualquer forma, o gatilho específico importa menos do que o fato essencial: o padrão de ondas está se mantendo e a libra continua subindo.
O padrão de onda do par GBP/USD mudou. Ainda estamos diante de um segmento de tendência impulsiva ascendente, mas sua estrutura interna de ondas se tornou mais complexa. A estrutura corretiva descendente a-b-c-d-e dentro da onda c de 4 parece estar totalmente concluída. Se esse realmente for o caso, espero que o segmento principal de tendência seja retomado, com alvos iniciais nas regiões de 1,38 e 1,40. No curto prazo, pode-se antecipar a formação da onda 3 ou c, com objetivos em torno de 1,3280 e 1,3360 — que correspondem aos níveis de Fibonacci de 76,4% e 61,8%. Esses são os alvos mínimos, caso o mercado decida tornar a onda 4 global ainda mais complexa.
O padrão de ondas em maior escala parece quase perfeito, embora a onda 4 tenha ultrapassado o pico da onda 1. No entanto, lembro que padrões de onda perfeitos existem apenas nos livros didáticos, e na prática, tudo é bem mais complexo. No momento, não vejo motivos para considerar cenários alternativos ao segmento de tendência ascendente.
*A análise de mercado aqui postada destina-se a aumentar o seu conhecimento, mas não dar instruções para fazer uma negociação.
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