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O padrão de ondas no gráfico de 4 horas do EUR/USD mudou, infelizmente não para melhor. Ainda é cedo para concluir que o segmento de tendência de alta foi invalidado, mas a recente queda do euro tornou necessária uma revisão da estrutura. Agora vemos uma série de estruturas de três ondas, a-b-c, que podem fazer parte da Onda 4 dentro da tendência maior de alta. Nesse caso, a Onda 4 parece anormalmente estendida, mas, no geral, a estrutura de ondas mantém sua integridade.
O desenvolvimento da tendência de alta continua, e o fluxo de notícias segue majoritariamente desfavorável ao dólar americano. A guerra comercial iniciada por Donald Trump prossegue. O confronto do presidente com o Fed continua. As expectativas de um Federal Reserve mais dovish estão aumentando. Nos EUA, o shutdown do governo persiste e o mercado de trabalho segue esfriando.
Na minha visão, a tendência de alta ainda não está concluída, com alvos espalhados até a casa do 1,25. Como resultado, o euro pode cair por um tempo, aparentemente sem motivo (como ocorreu nas últimas três semanas), mas a análise de ondas ainda aponta para preços mais altos.
O par EUR/USD registrou uma leve alta nesta segunda-feira, e a volatilidade continua aquém das expectativas. Na última semana, meus leitores se acostumaram à baixa atividade no mercado, e o início desta nova semana não mudou nada, embora pudesse ter mudado.
Somente ontem à noite foi informado que China e Estados Unidos concordaram com os termos de um acordo comercial, mas diversas fontes esclareceram que não se trata de um acordo abrangente; é, na verdade, uma extensão da trégua comercial. Em outras palavras, as negociações sobre um acordo definitivo continuam, e permanece incerto se Pequim e Washington chegarão a um entendimento. Na minha opinião, a probabilidade de um acordo finalizado ainda é baixa, por um motivo simples: Donald Trump.
Tenho destacado repetidamente em minhas análises que Trump poderia impor novas tarifas à China imediatamente após assinar qualquer acordo hipotético, sob qualquer pretexto. Ele só precisa de uma justificativa, ou inventar uma, e pode introduzir tarifas, exigir concessões e extrair mais dinheiro para o Tesouro dos EUA. Portanto, acredito que a guerra comercial EUA–China será perpétua — uma guerra pela própria guerra, ao estilo de Orwell. Às vezes ela se intensificará, às vezes arrefecerá, mas Trump continuará pressionando a China por todos os meios, pois a vê como principal rival na disputa pela hegemonia global. O mercado, aliás, mal tem reagido a eventuais sinais de aquecimento das relações entre os dois países.
Com base na análise do EUR/USD, concluo que o par continua a formar a seção de alta da tendência. Atualmente, o mercado encontra-se em pausa, mas as políticas de Donald Trump e as decisões do Federal Reserve permanecem fatores determinantes, mantendo o dólar americano sob pressão. Os alvos desta fase altista podem se estender até a região da figura 25.
No momento, observa-se a formação da Onda 4 corretiva, que se mostra complexa e prolongada. Por essa razão, mantenho a preferência por posições de compras. Até o final do ano, espero que o EUR/USD avance em direção a 1,2245, nível que corresponde à expansão de 200% de Fibonacci.
Em uma escala menor, toda a tendência de alta está claramente delineada. A estrutura das ondas é não convencional, pois as ondas corretivas variam em amplitude — por exemplo, a Onda 2 principal é menor que a Onda 2 interna da Onda 3. Entretanto, tais variações são comuns. O mais importante é identificar estruturas claras no gráfico, em vez de tentar rotular cada onda individualmente. Neste momento, a configuração altista permanece inequívoca.
*A análise de mercado aqui postada destina-se a aumentar o seu conhecimento, mas não dar instruções para fazer uma negociação.
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