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08.09.202515:30 Forex Analysis & Reviews: A febre orçamentária da França e o novo acordo da FDA: para onde está indo o dinheiro dos investidores?

Exchange Rates 08.09.2025 analysis

Mercados europeus abrem em alta em meio a uma semana política turbulenta

As bolsas europeias iniciaram a semana em leve alta nesta segunda-feira, preparando o cenário para dias que prometem ser tensos e cheios de eventos. O foco está na França, onde a instabilidade política volta ao centro das atenções: o país pode em breve buscar seu quinto primeiro-ministro em apenas três anos.

França sob pressão: voto de desconfiança e risco de rebaixamento

O primeiro-ministro François Bayrou deve enfrentar ainda hoje um voto de desconfiança, medida que pode lhe custar o cargo. Ao mesmo tempo, a segunda maior economia da zona do euro enfrenta o peso crescente da dívida pública, enquanto investidores aguardam o primeiro de uma série de relatórios de avaliação de crédito soberano previstos para esta semana.

Índices mostram ganhos modestos

O índice pan-europeu STOXX 600 avançou 0,21%, atingindo 550,37 pontos às 08h22 GMT. O CAC 40 da França subiu 0,22%.

Bancos se recuperam após perdas recentes

As ações do setor financeiro lideraram os ganhos, com o índice bancário europeu subindo quase 1%, recuperando parte da queda registrada na semana passada. A recuperação foi impulsionada pelas expectativas de que o Federal Reserve dos EUA possa cortar os juros em 25 pontos-base no fim do mês, após dados mais fracos do que o esperado no mercado de trabalho americano.

Energia e defesa em destaque

As empresas europeias de petróleo e gás avançaram 0,8%, acompanhando a alta de 1,6% nos preços globais do petróleo bruto.

O setor de defesa também se beneficiou das crescentes tensões geopolíticas: as ações da Rheinmetall subiram 1,5%, enquanto o índice mais amplo do setor avançou quase 1%.

Farmacêuticas sob pressão

As ações de saúde europeias recuaram 0,5%, com a Novo Nordisk liderando as perdas ao cair 1,3%. A queda ocorreu após a FDA (Food and Drug Administration), agência reguladora dos EUA, anunciar inspeções mais rígidas em ingredientes importados para medicamentos de emagrecimento, alertando para o risco de muitos lotes serem falsificados e potencialmente perigosos.

Seguradoras em baixa com queda da Phoenix

As ações do Phoenix Group despencaram quase 6% depois que a seguradora britânica divulgou resultados semestrais. A empresa também anunciou que passará a se chamar Standard Life Plc a partir de março de 2026, fator que reforçou a pressão vendedora.

Perspectiva do Fed impulsiona ações globais

As esperanças de um corte de juros pelo Federal Reserve continuaram a sustentar o sentimento do mercado. Os futuros do S&P 500 subiram 0,2%, aproximando o índice da máxima intradiária recorde da semana passada. As ações europeias avançaram 0,2%, enquanto os mercados asiáticos ganharam 0,7%.

Mudança política em Tóquio

A primeira grande reviravolta política da semana veio do Japão, onde o primeiro-ministro Shigeru Ishiba renunciou. Os mercados reagiram de forma desigual: o iene e os títulos de longo prazo enfraqueceram, enquanto as ações subiram. Os traders interpretaram a turbulência como um sinal de que o Banco do Japão é menos propenso a elevar os juros no curto prazo.

Paris e Tóquio pesam nos mercados cambiais

A incerteza política combinada na França e no Japão adicionou pressão sobre o dólar. Apesar dos decepcionantes dados do mercado de trabalho dos EUA na última sexta-feira — que reforçaram as expectativas de um corte de 0,25 ponto percentual na taxa do Fed até o fim do mês e até sugeriram uma pequena chance de corte de 0,50 ponto — o dólar não conseguiu se fortalecer.

Moedas: euro avança levemente

No início da semana, o euro subiu apenas 0,1%, sendo negociado a 1,1731 contra o dólar. O dólar ganhou modestamente em relação ao iene, fixando-se em 147,6. Um franco suíço mais fraco e moedas da Oceania pouco ajudaram a impulsionar a moeda única.

Rendimentos dos Treasuries estáveis

Após uma forte queda na última sexta-feira, os rendimentos dos Treasuries dos EUA permaneceram amplamente inalterados. O rendimento dos títulos de 10 anos caiu para 4,08%, enquanto a nota de dois anos — mais sensível à política do Fed — ficou em 3,50%.

Dados de inflação no radar

Os mercados agora aguardam a divulgação, na quarta-feira, do Índice de Preços ao Consumidor dos EUA, o último grande indicador antes da próxima reunião do Fed. Uma leitura mais forte do que o esperado pode reduzir a probabilidade de um corte mais agressivo nos juros.

Reunião do BCE no radar
Na quinta-feira, a atenção se voltará para o Banco Central Europeu. Analistas esperam amplamente que os formuladores de política mantenham os custos de empréstimo inalterados pela segunda reunião consecutiva.
Ouro atinge novas máximas
No mercado de commodities, o ouro continuou sua escalada, alcançando um novo recorde histórico de 3.616 dólares por onça. O metal já acumula alta de 37% neste ano, ampliando o impulso após um ganho de 27% em 2024.
Preços do petróleo sobem após decisão da OPEP+
Tanto o Brent quanto o West Texas Intermediate avançaram 1,6% depois que os membros da OPEP+ concordaram, no fim de semana, em desacelerar o ritmo de aumento da produção a partir de outubro. A medida reflete preocupações com o enfraquecimento da demanda global e deu apoio adicional aos mercados de petróleo.
Thomas Frank,
Analytical expert of InstaSpot
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